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O homem das castanhas
Ouça a música e preencha os espaços com as palavras que faltam.
Música: Paulo de Carvalho
Letra: Ary dos Santos
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num
aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do
,
o homem das
é eterno.
Não tem eira nem
, nem guarida,
e
como um desafio.
É um cartucho pardo a sua
,
e, se não mata a
, mata o
.
Um
que se empurra,
um
esburacado,
no peito uma castanha que não
.
Tem a chuva nos
e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da
.
Ao pé dum
acaba o dia,
voz
com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de
,
e à noite vai dormir com a
.
Quem quer
e boas,
?
A estalarem cinzentas, na
.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais
p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria
,
passeia na cidade o dia
.
É como se empurrasse o
diante;
é como se empurrasse o
.
Quem sabe a desventura do seu
?
Quem olha para o
das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao
ardem no fogareiro
tamanhas.
Quem quer quentes e
, quentinhas?
A estalarem
, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem
leva mais amor p'ra
.
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